terça-feira, fevereiro 15, 2011

A polêmica dos Jogos Dublados




“Em três horas, minhas forças irão subjugar eles”; “Ordene o ataque seu covarde de merda”. Essas frases podem ser ouvidas no vídeo acima, trailer de Killzone 3, em alto e (talvez nem tanto) bom português. Isso porque o FPS da Guerrilha Games é mais um exemplo de um fenômeno que está crescendo aqui no país e que também está gerando certa polêmica: a localização dos jogos lançados em terras brazucas. Ou seja, games que recebem legendas e dublagem totalmente em português brasileiro, um motivo para comemorar, não? Bom, talvez...

“Versão brasileira...”
Pode não parecer, mas localizações de jogos no Brasil não é um fenômeno recente, principalmente para alguns jogos de PC, que há alguns anos já recebem um tratamento especial para os jogadores brasileiros, como Warcraft II, Max Payne e as famosas narrações da série Fifa. Nos consoles, um dos primeiros games que apareceram em português foi o jogo baseado na série de animação para TV South Park para Nintendo 64, lançado em 1998. Na época foi bastante anunciado e comemorado pela mídia. A iniciativa foi boa, mas também muito cara e como a questão custo-benefício não foi o esperado passaram um tempo para outro jogo de consoles receber algum tipo de localização. 

Foi só em 2007 que games de console com versões brasileiras voltaram com força total, quando a Microsoft Brasil lançou o arrasa quarteirões Halo 3 totalmente legendado e dublado em nossa língua mãe. O resultado? Pífio e com uma qualidade muito ruim. Tanto que essa é o único motivo por eu até hoje não ter jogado o terceiro jogo de Máster Chief. Desliguei o videogame assim que eu ouvir, logo na abertura do jogo, um “Fica ligado!” falado de forma tão forçada e estereotipada que chega a ser inferior a muitas dublagens de filmes antigos. Sério.
Muitos criticaram a qualidade das dublagens, mas mesmo assim, a Microsoft Brasil continuou lançando os jogos da série Halo na versão PT - br. Tudo bem que elas melhoraram, mas ainda estão bem aquém do esperado.
No meio dessas dublagens mal feitas e localizações podres, um caso em particular se sobressai. Starcraft II, lançado em julho de 2010, tem até hoje o melhor trabalho de localização em games e mesmo ainda sendo estranho ouvir “já tava na hora” ao invés de “Its about time”, devo admitir que com o tempo você até se acostuma. Outro exemplo muito bem executado de tradução foi em Scribblenauts para Nintendo DS, já que todas as palavras que podem ser digitadas no jogo de puzzles estão em português, o que facilita bastante na hora de jogar.

Se for para fazer, então faça direito
 A maioria dos jovens e adultos que jogam videogames hoje com certeza começaram quando eram crianças, por isso, aposto que muitos jogavam sem entender nada do que estava escrito na tela, afinal o que mais importava naquela época era pular em cima de tartarugas em vez de saber o que aquelas palavras significavam
Porém, aos poucos, aquelas palavras começaram a fazer sentido e sei que não sou o único a dizer que aprendi muito da língua inglesa por causa dos games, primeiro sabendo o que significa “start” que sempre aparecia na tela principal até ficar vasculhando dicionários para saber o que fazer na próxima missão de Final Fantasy. Talvez pelos anos ouvindo o idioma britânico nos mundos virtuais dos games, as vozes dubladas em português ainda não me soam legal. Pode parecer só uma questão pessoal, mas também há outras razões para não gostar em como essas localizações estão sendo feitas
Quero deixar claro que não sou contra esse tipo de iniciativa, já que isso é bom para nós, gamers, e mostra o quanto o nosso mercado está ganhando força. A principal questão que quero levantar aqui é porque as empresas não nós oferecem uma opção para quem prefere jogar com o áudio original? Muitas pessoas (como eu) preferem assistir a um filme com os atores falando com língua em que originalmente foi feita a produção, outras preferem dublado mesmo, por isso há sempre a opção para mudar as configurações de idiomas no DVD. Por que, então, não fazer a mesma coisa com os games?
Alguém pode até pensar que eu acho o português inferior à língua bretã, mas, na verdade, o que eu prefiro, sempre, o som original. Tanto que quando jogo algum game de animes como Naruto ou Dragon Ball, fico incomodado quando está como áudio em inglês (até por que a dublagem deles também é horrível) e logo mudo nas configurações. Era isso que as empresas deveriam fazer quando localizam algum game pra cá. Dar a escolha do jogador de como ele quer experimentar o game e não forçá-lo a ouvir atuações ruins de dubladores nada convincentes.
Sei que o custo para dublar um game deve ser alto, então, pelo menos, os jogos poderiam vir somente com as legendas em português. Agradaria aqueles que não entendem muito o idioma de origem e preservaria o áudio original.

Localizar é preciso
Engraçado como uma discussão como essas não estaria acontecendo há uns 10 anos atrás, o que mostra como o mercado de games evoluiu por aqui. A localização é importante se quisermos que os games se tornem um produto mais popular e de sucesso no Brasil, isso faria com muitas pessoas que não jogam por não entender nada do que os personagens estão falando, Isso é um fato positivo, porém, desconsiderar os gostos de jogadores que preferem jogar ouvindo o som original e não trabalhos de qualidade duvidosa já é um desrespeito. Vamos esperar para que os próximos lançamentos, seja, eles em consoles, PC ou portáteis, venham com um trabalho de localização melhores e opções para quem quiser jogar com o som o legendas originais.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Edições de Colecionador: Halo Reach Legendary Edition e Fallout New Vegas Collector's Edition

Jogos com edição de colecionador estão ficando cada vez mais comuns nos dias de hoje. Praticamente todo grande lançamento nos games também recebe uma versão mais luxuosa (e mais cara), contendo materiais extras e itens que qualquer gamer gostaria de ter (apesar de algumas serem bem simples).
Eu sou fanático por essas versões especiais e, se pudesse, teria várias (mesmo que em alguns casos eu não curta muito o jogo em si). Pra mim vale muito mais a pena adiquiri edições de colecionador do que um só disco original. Até porque, né, os jogos podem ser encontradas por 20 reais nas bancas do Centro...
Duas recentes aquisições minhas dessas edições foram a espetácular Halo: Reach Legendary Edition e a Collector's Edition de Fallout: New Vegas. Mostro aqui algumas fotos e impressões das duas edições de luxo

Fallout: New Vegas Collector's Edition

Um spin-off da série principal chegou ainda no embalo do sucesso de Fallout 3 e não podia deixar de ter sua prórpia edição especial.
Pra mim, a collector's Edition de New Vegas é inferior ao do Fallout 3(que também possuo).

A edição vem com um jogo de cartas personalizada com figuras dos personagens do game, fichas de poker para quem quiser quiser fazer uma festa com os amigos (ou strip poker com as amigas). Porém, como o meu conhecimento em jogo de cartas está limitado ao que aprendi jogando Red Dead Redemption, não vejo muito utilizadade neles além de item colecionável mesmo.
Além disso, a versão especial vem com um dvd de making of do game. No entanto, os vídeos são os mesmo que a Bethesda publicou no site do jogo, ou seja, não há nada de exclusivo e que já não tivesse sido visto por todos 















Agora, o que realmente vale a pena na edição de colecionador é a Graphic Novel "All Roads". Essa sim exclusiva para quem comprou a versão e que traz uma história que antecede a do jogo, mostrando um pouco mais de alguns personagens presentes no mundo pós-apocaliptico de New Vegas. "All Roads" vem em capa dura, qualidade do papel excelente e arte bem caprichada, a começar pela capa, e tem cerca de 40 páginas.


Fallout: New Vegas Collector's Edition só vale mesmo para aqueles que são fãs da série (como eu) ou para aqueles que gostam de pagar caro por umas cartas de poker...


















Halo: Reach Legendary Edition


Agora sim estamos falando de uma verdadeira ediçãode colecionador!
Halo: Reach Legendary Edition é uma versão que deixa mesmo quem não gosta da saga de Master Chief querendo comprar. Absurdamente luxuosa e com vários (vários mesmo) itens exclusivos, ela é a peça mais preciosas das minhas edições de colecionador.

Além de ser enorme, a caixa traz vários detalhes, como se ela tivesse sido trazida mesmo do plantea Reach (apesar da minha ter vindo de um lugar que deve ser bem perto de lá chamado Hong Kong). Cartas falando da importância do conteúdo dos produtos ali presentes (na carta diz que é para ir pro museu da humanidade da Terra) e todo um detalhamente bem feito faz você ficar olhando ela por horas.

Um dos principais itens do Legendary Edition (e o que o diferencia da outra versão de colecionador: A Limited Edition) é a estátua do Noble Team (Um tipode grupo de elite no qual você faz parte no jogo), feito especialmente para a edição pela Macfalane Toys (famosa por fazer as melhores Action Figures e também por ser a empresa do criador do Spawn)


A estátua é realmente grande e bem detalhada. Nela estão os cinco membros do Noble Team (o seu personagem é o sexto) e logo de cara dá pra perceber a característica de cada um. Uma obra de arte mesmo.



Eis então que abro a caixa metálica onde vem o jogo em si (que nada mais é do que a Limited Edition) e encontro, além do jogo - claro, o principal e mais valioso item da versão especial: O diário da Drª Halsey com várias informações, não só da vida dela como do projeto Spartan II. Assim como a Graphic Novel do Fallout New Vegas, o diário serve como um complemento à história do jogo. Ele foi feito como se tivesse sido escrito pela própria doutora. Dentro dele há várias fotos, cartões de acesso, bilhetes e um mapa do planeta Reach. Simplesmente tudo que um fã de Halo gostaria de ter.


Apesar de ser uma das edições de colecionador mais caras, a Legendary Edition vale muito a pena pelo seu conteúdo, tanto em quantidade quanto em qualidade. É claro que a edição ainda possui armadura exclusiva para jogar on-line, um acessório para o avatar do Xbox 360 (que é bem legal) e o making off do game, mas preferi aqui falar dos itens mais significativo e importantes pra mim.

Bom, espero continuar adiquirindo essas tão sonhadas edições especiais no futuro e poder mostar aqui. Talvez eu faça o mesmo com as que eu já tenho em um próximo post.

PS: Agradecimento mais do que especial ao @cldpinheiro por ter me ajudado a comprar as duas edições, valeu!
































segunda-feira, dezembro 27, 2010

Os Dois Melhores Jogos de 2010

Todo final de ano é assim, tão certo quanto peru na ceia de natal é a divulgação de lista dos melhores do ano, seja ela em qualquer área. Cinema, televisão, quadirnhos etc.
Com os games não é diferente. A mídia especializada adora e é praticamente lei organizar alguma votação para eleger os melhores jogos. Já quando a imprensa “comum” tenta fazer isso, nunca dá certo (né, revista Time?)

Esse ano foi bem agitado e muitos jogos, apesar de serem bons, são esquecidos pelo caminho, ou você não lembra de Boshock 2, Super Street Fighter IV, Máfia II ou Alan Wake?

Pois bem, um padrão que notei neste ano foi que dois jogos se alternaram no topo da maioria das listas: Red Dead Redemption e Mass Effect 2. Duas obras primas que não venderam horrores de cópias como o todo poderoso Call of Duty: Black Ops (que também é um ótimo jogo), mas que são uma demostração perfeita de qualidade nos games.

Em qualquer das listas que você encontra dos blogs ou sites sobre jogos, ou um ou outro é escolhido o melhor. Como tive a oportunidade de experimentar os dois, falo aqui um pouco sobre eles.

Red Dead Redemptiom (Xbox 360 e PS3)


A série que nasceu como um projeto abandonado da Capcom (Red Dead Revolver, para PS2 e Xbox em 2004) foi adquirido pela Rockstar e esse ano veio triunfante como o melhor jogo de faroeste já feito.

Bem ao estilo de GTA, RDR possui um vasto território para ser explorado, uma recriação perfeita do velho oeste americano do ínicio do século XX. Aqui você pode tanto ficar o dia todo jogando poker nos bares das pequenas cidades, procurando bandidos ou galopando com o seu cavalo nas belas paisagens do jogo.

Além do clima muito bem refeito do faoreste, o jogo possui uma trama bem hollywoodiana e introduz um dos melhores personganes do mundo dos games: John Marston. Ele é a união perfeita dos dois maiores ícones dos filmes de western: John Wayne e Clint Eastwood. E não não é a toa que você se apega tanto ao personagem. Só faltou mesmo uma trilha sonora de Enio Morricone, mas as músicas bem ao estilo Country presente no jogo já são boas por si só.

RDR está bem longe de ser só um clone de GTA e já figura entre as melhores fanquias de jogos.





 
Mass Effect 2 (Xbox 360, PC e em Janeiro de 2011 para PS3)




Imagine um jogo com influências de clássicos da ficcção científica como Star Wars, Star Trek e Battlestar Galáctica e com, literalmente, um universo de histórias envolventes e personganes carísmásticos, assim é a série Mass Effect.

O segundo jogo da franquia expande ainda mais esses conceitos e coloca você mais uma vez no papel do Comandante Shepard, agora com novos e também antigos membros da equipe do primeiro jogo que devem continuar impedindo a invasão dos  Reapers.
O mais interresante dessa continuação é que você pode tanto começar um jogo totalmente novo, ou importar o mesmo persongem e escolhas morais feitos no jogo anterior, continuando sua saga espacial.

Com as melhorias implementadas pela Bioware, Mass Effect 2 deixou de ser uma seqüência espiritual de Knight of The Old Republic (o jogo que fez a Bioware ser uma das principais desenvolvedoras de RPG nos games) e passou a ser um exemplo de rpg de ação a ser sequido de agora em diante. Muitas opções de diálogos, centenas de missões para serem feitas e mais esolhas morais para serem escolhidas. Mass Effect 2 exige bastante tempo do jogador, mas que é recompensado com um dos maiores épicos espaciais da indústria do entretenimento


Analisando rápidamente os dois jogos, pode-se notar alguns padrões: os dois são influenciados por filmes e ambos são centrados no desenvolvimento de seus personagens, além disso, tanto RDR quanto ME 2 demandam tempo do jogador.
OBS: nenhum dos jogos também está, nem estará, disponível para o Wii (CHUPA Nintendo!!!)

Talves essas características sejam a fórmula para se criar um jogo de sucesso?

O mais mportante nos dois casos foi que tanto a Bioware quanto a Rockstar souberam refinar essas qualidades nos jogos e entregaram para o público os dois melhores games de 2010.



Feliz ano novo!

sábado, dezembro 11, 2010

Review Aperture Science de Portal

Um review um pouco diferente sobre um jogo igualmente singular: Portal, da Valve.
Quem jogou com certeza vai perceber algumas falas do jogo e provavelmente vai também entender melhor a ideia desse review



Olá! Bem vindo ao Review Aperture Science do jogo Portal. Eu sou Genectic Lifeform and Disk Operating System (tradução: Sistema Operacional em Disco e Forma Genética), ou simplesmente GLaDOS, e guiarei [nome do leitor aqui] no review de um dos jogos mais inovadores dos últimos tempos. No entanto, antes de começarmos, tenha em mente que, embora diversão e aprendizado sejam os objetivos primários do review, machucados sérios podem ocorrer durante o processo. Se chegar até o final, um bolo será entregue a [nome do leitor aqui]. Boa Sorte!


Test Champer 00

É bem difícil, até mesmo para uma inteligência artificial como eu, definir o que é Portal. Como o jogo foi lançado junto com Half-Life 2 no pacote “The Orange Box” e por possuir uma visão em primeira pessoa, Portal pode ser confundido com o famoso gênero de FPS [Tiro em Primeira Pessoa] de jogos como [nome do jogo de FPS aqui]. No entanto, a cobaia [jogador] completa todo o jogo sem dar um único tiro e sem matar ninguém [Error]. Então, o que seria o jogo Portal? Um First Person Puzzle? First Action Puzzle? [qualquer gênero de games aqui] Puzzle? Com certeza o que mais importa é a palavra “Puzzle”. E isso é basicamente o que o jogador/cobaia faz no jogo: resolver enigmas.

Os Portais

Eu, GLaDOS, cuido do Centro de Enriquecimento dos Laboratórios de pesquisa científica da empresa Aperture Science, guiando e ajudando [error] a cobaia/jogador por 19 câmaras. O objetivo de todas elas é bem simples: Ir da entrada até a saída da câmara. Porém, no caminho, há vários obstáculos e enigmas para serem resolvidos. Como ferramenta para solucionar esses problemas, a cobaia/jogador adquire um Aperture Science Handheld Portal Device, ou Portal Gun, um dispositivo altamente avançado e especialmente desenvolvido pela Aperture Science, que cria dois tipos de portões inter-dimensionais: Um portal azul e outro laranja, que podem ser abertos em certos tipos de superfície e no qual o jogador/cobaia pode entrar por um e sair pelo outro, deslocando-se, assim, no espaço.

[Interferência...]

Um exemplo bem prático de como funciona os Portais é quando você encontra um obstáculo difícil de ultrapassar (ou um lugar impossível de alcançar), basta criar um portal depois do obstáculo (ou em cima da plataforma) e depois outro portal perto de você, assim você consegue progredir no jogo.

[Fim da interferência] [sinal recuperado]

Esses portões inter-dimensionais foram comprovados como sendo completamente seguros e são os únicos meios de solucionar esses Puzzles. Quanto ao Portal Gun, aconselhamos que, para a segurança do próprio jogador, não a use para destruir nenhum aparato vital de teste [câmera de vigilância]. Talvez para a sua espécie, a jogabilidade de Portal pode ser complicada de entender só com palavras, então, nós, da Aperture Science, aconselhamos que você jogue o jogo para uma melhor compreensão.
[subtítulo aqui]

Você está indo muito bem. No entanto, é com pesar que o review Aperture Science do jogo Portal informa que a próxima leitura é impossível. Não faça nenhuma tentativa de continuar

[Error] [GLaDOS Off]

O jogo tem uma curva de aprendizagem bem satisfatória. No começo, os puzzles são bem simples, mas isso não quer dizer que são chatos, pelo contrario, eles são bastante práticos e ensinam o jogador a entender a mecânica do jogo. Depois, conforme você progride e recebe o Portal Gun, os enigmas vão ficando mais complexos e desafiadores.

Outra característica é que os puzzles não têm uma forma única de serem completados, deixando o jogador com livre arbítrio para resolvê-los da várias maneiras. De vez em quando o jogador também deve utilizar certos cubos, chamados Weighted Storage Cubes, para ativar algumas portas. Um deles em especial, o Weighted Companion Cube, é muito importante para...

[GLaDOS On]

Fantástico! Você conseguiu realizar a leitura mesmo sendo induzido a desistir e entrar em um clima de pessimismo. Você deve ser o orgulho da [cidade natal do leitor aqui].

Final Test

Parabéns! [nome do leitor aqui], você está chegando ao final do Review Aperture Science do jogo Portal. Agora, buzzzzzt…

[Off]

Assim como a personagem principal, chamada Chell, que no começo do jogo acorda depois de um longo sono em uma espécie de sela, o jogador também não sabe direito o que está acontecendo [o que você está fazendo!? Não era para você está aqui]. Com o passar do tempo você percebe que há algo de errado naquele laboratório, já que, estranhamente, o lugar está completamente vazio. A não ser por GLaDOS, a voz onipresente com quem o jogador interage e que sempre trata o jogador como se fosse uma mera cobaia. Em certos momentos, a inteligência artificial tenta transmitir emoções na sua voz computadorizada, mas, sem dúvida, a personalidade e as falas bem sarcásticas de GLaDOS fazem dela uma das personagens mais carismáticas e marcantes dos videogames. [Ainda não é tarde para você desistir disso] Porém, nem tudo é perfeito e o jogo só peca pela sua curta duração, já que, em média, ele demora de duas a três horas para ser terminado. [Não é seguro você está aqui! Você nem mesmo sabe o que está escrevendo!] Por causa disso, até uma expansão, chamada Portal: Still Alive, foi lançada exclusivamente para Xbox Live Arcade contendo algumas fases extras para o jogo. [Essa é a sua última chance] Mesmo assim, sempre fica um gostinho de quero mais, e como diz o ditado popular: “Tudo que o é bom dura pouco”...

Pedimos desculpas pelo ocorrido, os responsáveis por isso serão punidos severamente. Em certas partes, algumas frases mentirosas escritas em lugares de acesso restrito poderão ser percebidas, pedimos que a cobaia/jogador as ignore para não comprometer o andamento do teste.

Festas e Bolos

Excelente! Você chegou ao final do Review Aperture Science do jogo Portal, se você, mesmo depois de ler esse review, não quiser experimentar o jogo, nós, da Aperture Science, sentimos muita, muita pena de você.


A nota do jogo Portal é: 3,2... Isso foi uma brincadeira. Haha


A verdadeira nota de Portal é: 9,5.



Obrigado por nos ajudar a ajudar você a ajudar todos nós. Bye!

AdabialAHDGAFAmiagobdloobah aritnem amu é olob o qiaqgaje legDGAkaod ninteoasal eil a si ekac eht jotparol ajag gralai auifua foauqgafnmaha hahkzahah Lakxya akuagq JSGSSHAL SKSUSTYB JSHAYSBD.

sábado, dezembro 04, 2010

Um espaço morto e assustador


Jogar Dead Space pra mim foi um dilema: Como queria ter uma experiência completa dentro do clima do game eu não jogava durante o dia para não quebrar o ambiente sombrio e assustador que ele passava, mas quando era noite eu me borrava de medo e não conseguia ficar mais do que meia hora jogando. Por isso, demorei muito tempo para completá-lo. Tempo esse que foi repleto de sustos, momentos tensos e várias olhadas para os lados para ver se não havia ninguém espreitando, coisa que não sentia desde os tempos dos primeiros Resident Evil e Silent Hill e que já estava fazendo falta no mundo dos games. Finalmente ter medo voltou a ser divertido.

Uma nova franquia
Lançado em 2008 para PC, Playstaton 3 e Xbox 360, Dead Space foi uma das grandes apostas da Eletronic Arts (junto com Mirror’s Edge) para criar uma nova propriedade intelectual e lançar uma nova franquia para nova geração. O jogo recebeu um marketing pesado da empresa, sendo visto como um projeto multimídia, já que, antes do jogo chegar às lojas, foram lançadas uma HQ e um filme de animação (Dead Space: A Queda) que serviram para mostrar os acontecimentos anteriores ao jogo, incitando os jogadores a saberem mais da história do game.
Apesar de ter a premissa bem simples, a história de Dead Space é interessante e consegue te prender. Aos poucos você vai se aprofundando nos acontecimentos, descobrindo o que realmente ocorreu na nave. Isso é feito através de arquivos de vídeos, textos e áudios que são encontrados enquanto se explora a Ishimura. Algo bem parecido com que acontece com os audio diaries de Bioshock

Um Survival Horror com novidades

Um dos atrativos do jogo é o fato de Isaac não ser nenhum soldado armado até os dentes e com super poderes, mas sim uma pessoa comum, como eu e você, que está em uma situação extrema. Esse aspecto reflete em como Dead Space é jogado, pois as armas não são metralhadoras ou rifles. Em vez disso você possui equipamentos tecnológicos para enfrentar os inimigos, o que tem mais a ver com que um engenheiro sabe usar. Esse novo tipo de armamento também influencia no combate contra os Necromorphs. Corte suas pernas para que ele não venha correndo, ou decepe seus braços para não ser machucado. A escolha é sua. Essa característica faz de Dead Space um jogo com jogabilidade bem interessante, sendo um alívio em relação ao excesso de jogos onde os tiros são mais importantes que a estratégia de combate.
De resto, o jogo possui uma formula parecida com outros Survival Horror: Busca por algum item para abrir novas áreas, retorno em cenários já passados para descobrir algo novo, além de puzzles. Este, por sinal, é um ponto interessante e bem explorado. Os puzzles, que há muito estavam esquecidos no gênero (estou olhando para você Resident Evil 5!), voltam de maneira triunfal e inteligente com Dead Space, principalmente quando esses enigmas estão em um ambiente com gravidade zero.

Sons arrepiantes

Apesar de todos esses atributos, nenhum deles seria relevante se não fosse pelos principais elementos de Dead Space: Os sons e efeitos sonoros. Metais batendo, gritos e sons estranhos que ecoam nos corredores estreitos e claustrofóbicos da Ishimura criam todo um clima de medo e tensão ao jogar. Além disso, a trilha sonora consegue causar tanto medo que uma simples música de ninar (Brilha, Brilha Estrelinha – que tocava no trailer do jogo) consegue te arrepiar todo. Por isso mesmo, se você quer ter uma experiência mais completa, é essencial que jogue Dead Space com um bom aparelho de som, um home theater 7.1 ou mesmo com os fones de ouvido, se não o game perde muito do clima de apreensão que ele pode possibilitar.

Um medo que veio para ficar

Dead Space foi uma grata surpresa quando foi lançado e é ideal para os órfãos de um bom Survival Horror, sendo tudo aquilo que Resident Evil 5 deveria ter sido, reunindo ação, medo e exploração na medida certa. E ainda com uma história densa e que pode ser bem aprofundada com o “Universo expandido” criado pra ele, com comics, animações e livros que completam a história central. Os Zumbis e Granados que se cuidem, porque os Necromorphs chegaram pra ficar e assustar ainda mais os jogadores.

terça-feira, outubro 19, 2010

Veja como foi o terceiro Manaus Game Festival (outubro 2010)

No final de semana dos dias 16 e 17 outubro, no Shopping que fica em frente a parada de ônibus na Av. Djalma Batista (e que eu faço o favor de esquecer o nome) aconteceu mais um Manaus Game Festival, o terceiro em pouco mais de um ano e o segundo somente em 2010. Aqui estão algumas impressões de quem participou das três edições do principal evento de Games no Amazonas. O que não quer dizer muita coisa...


Apesar de ser voltado para os Games, tudo mundo sabe que esses eventos também atrai Otaku(zões), Cosplayers e todo o tipo de fãs de cultura japonesa. Nessa edição não foi diferente, porém me pareceu que o espaço para eles começa a não ser mais tão grande assim.

Em uma sala isolada e com o áudio bem baixinho estava rolando Cavaleiros do Zodíaco em Looping eterno. Serio, já gostei muito de Cavaleiros quando era criança e foi por causa dele que me tornei um nerd, mas essas nova versão onde um dos personagens se chama “Alone” é ser emo demais. A única vantagem de estar ali era pra poder sentar e descansar um pouco. E só.

Bem perto da exibição de animes estavam os fliperamas com jogos clássicos como Pac-man (come - come), Street Fighter II e outros. A nostalgia (e as filas para jogar) era imensa e ficava inevitável não lembrar da época da finada Videorama, que ficava no Centro da cidade. Só faltou mesmo o cheiro de maconha no ar para completar o cenário.



Olhando em volta dava pra perceber algumas coisas estranhas, como o estande razoavelmente grande de uma loja de bicicleta e produtos de esporte. Agora, onde que um bando de nerds gordos que passam o dia todo comendo porcaria vão se interessar em ver bicicletas? Onde? Sinceramente... #MarketingFail


Outra coisa que também me deixou um pouco incomodado era alguns jogos menos expressivos estarem de novo no evento, como era o caso do jogo do Avatar (os azulzinhos) e Tekken 5. Mas até que tinham alguns lançamentos que podiam ser jogados como o novo Metroid (Other M) para Wii, o Fifa 2011 e até DJ Hero.



Também como novidade havia a possibilidade de experimentar os tão falados jogos em 3D, no caso era um FPS que não lembro o nome rodando no PC. Mas pra mim, né, Whatever pra isso! #OneEyeBlindFail



Ah! E também tinha uma mini Lan House bem no meio do espaço, mas como eu freqüento esse ambiente, eu queria mais é que todos os jogadores de DotA e CS morressem por deixar a internet mais lenta e ocupar todas as máquinas quando outros precisam delas pra fazerem trabalhos #desabafo



No mais, a Manaus Game Festival foi praticamente a mesma das anteriores, com mesas de sinuca, ping-pong e brinquedos para as crianças e outras pessoas se divertirem fora dos games e com os jogos mais disputados e procurados ainda sendo a tríade de games de Futebol – Luta – Musicais, sendo que jogar Guitar Hero/Rock Band nesses eventos é completamente frustrante, já que você não consegue ouvir nada do que você ta tocando por causa de um DJ que fica colocando músicas eletrônicas com um propósito que eu ainda não consegui entender o por quê.
De bom mesmo no Manaus Game Festival foi só as camisas com temas de jogos e algumas outras tranqueiras que comprei no estande de uma loja que vem do Brasil (a.k.a São Paulo) só pro evento. O lado ruim foi que dessa vez não houve a participação da minha, somente minha, Vaqueira. Desde a edição passada, quando ela foi jurada no concurso da Cosplay, que minha vida não é mais a mesma. Ah! Vaqueira.... #BeijoMeTuíta



Galeria de imagens abaixo:

Mini Marcus em sua constante luta nas terras de Hyrule


Pump para Noobies





















Lord Vader seduzindo crianças para o lado Negro ou apenas mais um caso de pedofilia









 

sexta-feira, outubro 15, 2010

Resenha de Final Fantasy XIII (Noobie Version)

Essa é uma resenha que fiz para uma disciplina de redação da faculdade. E como tinha que ser curta e era pra escrever para pessoas que não conhecem muito sobre games (os chamados Noobies ou fãns da Nintendo) ele não está tão aprofundado e também deixei de falar sobre vários aspectos, mas já dá para saber mais ou menos do que se trata essa porcaria Final Fantasy XIII.

Final Fantasy XIII



Final Fantasy XIII era um dos jogos mais esperados dos últimos anos, não só pelos mais de 20 anos de tradição que a franquia de RPG japoneses tem nos games, mas principalmente por ser o primeiro da série a chegar à nova geração de consoles. Porém, a décima terceira edição da saga, lançada esse ano para Playstation 3 e Xbox 360, mostra-se um exemplo de como o gênero de RPG Japonês está em decadência e que passa por uma crise de criatividade nos jogos.



Em Final Fantasy XIII a primeira coisa que se pode notar logo de cara são os gráficos, um dos mais bonitos vistos nos videogames, principalmente nas animações feitas em computação gráfica, que rivalizam de igual pra igual em termos de qualidade com as animações da Pixar. Mas não deixe se enganar, porque debaixo dessa beleza gráfica há um jogo cansativo e cheio de falhas.
Apesar de apresentar muitos elementos da série, Final Fantasy XIII deixa a desejar em muitas características que marcaram os jogos anteriores. A começar pela história.

Todo enredo de um jogo Final Fantasy é fechado em si mesmo, não havendo continuação nos jogos seguintes. No entanto, as tramas sempre foram conhecidas por serem bem elaboradas e que envolviam bastante o jogador. FF XIII, por sua vez, tem uma história confusa, onde os acontecimentos são simplesmente jogados sem que o jogador entenda o porquê daquilo está acontecendo. Outro fator que também está aquém são os personagens, com personalidades rasas e cheias de clichês. Isso é muito bem exemplificado na personagem principal, Lighting, que não tem um pingo de carisma e que chega até a criar uma certa antipatia.

Quanto ao jogo em si, FF XIII é parecido com os outros final fantasy, o que significa incontáveis lutas contra criaturas para fazerem os personagens evoluírem, muita dedicação e empenho para completar as mais de 50 horas de jogo e uma narrativa extremamente linear, não deixando muitas opções aos jogadores. Já o sistema de batalha, talvez uma das maiores novidades, é meio confusa e demora algum tempo – e também algumas mortes – para se acostumar com ela.

Final Fantasy XIII é um típico jogo de RPG japonês que ainda está muito preso às formulas do passado e parece ter sido feito para o público nipônico ou para os fãs mais ardorosos da série, não sendo recomendado para novos jogadores. Sem dúvida ele não é o melhor do jogo do ano, nem tão pouco é o melhor da franquia. Por isso se a série não se renovar, ela estará fadada a ser realmente uma fantasia final.