
Pra mudar um pouco do assunto de games aqui vai uma pequena resenha do último disco de uma das minhas bandas favoritas.
Após cinco anos sem um disco de inéditas, a banda Metallica lança “Death Magnetic” (Universal Music, 2008). O álbum, que é o 11º do grupo, tenta trazer de volta o som dos primeiros discos da banda.
Com mais de 25 anos de carreira o Metallica já passou por altos e baixos. No começo, o som rápido, pesado, mas com melodia ficou conhecido como “Thrash Metal”,logo o grupo ficou famoso no cenário undergroud e grava três obras primas do metal ( Kill ‘em All, Ride The Lightining e Master of Puppets). Porém em 1986 ocorre uma tragédia, o ônibus da turnê da Banda sofre um grave acidente e o baixista Cliff Burton morre. Mesmo assim o Metallica continua e Jason Newsted é chamado pro lugar de Cliff. É com essa formação que a banda atingiu o auge com o disco “Black Álbum” de 91, que já vendeu 15 milhões de cópias e fez do grupo uma das maiores bandas de metal do mundo. Mas no final da década de 1990 o Metallica foi o principal artista a combater as músicas em MP3 e o seu compartilhamento na Internet, o que fez eles serem mal vistos pelos fãs. Logo depois veio o fundo do poço: Jason Newsted sai da banda e a gravação do disco St. Anger é marcada por brigas no grupo e a internação do vocalista James Hetfield em uma clínica contra alcoolismo. Tudo isso é mostrado no documentário “Some Kind Of Moster”, que foi gravado durante esse período. Quando finalmente St. Anger é lançado em 2003 ele se torna um fracasso em vendas, sendo muito criticado por se afastar do som da banda.
Por isso Death Magnetic é muito mais que um novo disco, é a volta por cima do Metallica. As músicas se aproximam da sonoridade do passado. A prova disso é a faixa “Suicide & Redemption”, uma música instrumental, coisa que a banda não fazia desde o álbum “... And Justice for All” de 1988. Outras músicas do disco mostram todo o som pesado e solos distorcidos da banda, como é o caso em “All Nightmare Long” e, principalmente, em “My Apocalypse”, de longe a melhor do álbum. Já em outras faixas como “Cyanide” e “The Judas Kiss” há uma impressão de não-sincronização entre o grupo, o que as torna enjoativas.
Por esses detalhes Death Magnetic não é o melhor disco do Metallica, mas é, com certeza, um belo retorno que agradou aos fãs.
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