domingo, julho 11, 2010

Existe cura para os Videogames?



Assim como a maioria dos gamers hardcores adultos, comecei a jogar nos tempos de meninice, mas, desde aquela época, sempre soube separar diversão de obrigação. Por isso, eu sempre jogava durante os dias da semana, diferente dos meus colegas, que só podiam ir pro mundo virtual no sábado e domingo.

Hoje, com os avanços da tecnologia e a popularização dos computadores, os jovens ficam cada vez mais vidrados nos jogos on line, em especial os MMO (Massive Multiplayer Online), e os casos de pessoas que deixaram de comer, dormir, terem vida social, ou seja, deixaram de viver, já começa a serem cada vez mais comuns.


Pensando nisso, foi inaugurada recentemente na Inglaterra a primeira clínica para pessoas viciadas em videogames. E isso é de deixar qualquer um preocupado.

Não que eu esteja apoiando essas pessoas que jogam World of Warcraft sem parar, mas... clínica de reabilitação? Isso é coisa pra quem tem problemas com drogas, não com jogos eletrônicos. Pondo dessa forma, parece que os games são tão prejudiciais para os jovens quanto o álcool, a cocaína e os jogos em 3D do Sonic.

O diretor da tal clínica inglesa disse que o vício em games é um “mal dos tempos modernos”. Mas não é trancafiando os filhos em um lugar como esse que os pais vão conseguir com que eles parem de jogar. Uma boa educação e, talvez, um tratamento psicológico dão conta do recado.

Se quiserem construir clínicas para os males dos tempos modernos, por que não fazer para as músicas grudentas da Lady Gaga? Ou se querem curar viciados, por que não internam essas pessoas que vão a igreja conseguir salvação rezando para um deus morto? Essas sim, seriam clínicas mais benéficas para o mundo.

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