terça-feira, outubro 19, 2010

Veja como foi o terceiro Manaus Game Festival (outubro 2010)

No final de semana dos dias 16 e 17 outubro, no Shopping que fica em frente a parada de ônibus na Av. Djalma Batista (e que eu faço o favor de esquecer o nome) aconteceu mais um Manaus Game Festival, o terceiro em pouco mais de um ano e o segundo somente em 2010. Aqui estão algumas impressões de quem participou das três edições do principal evento de Games no Amazonas. O que não quer dizer muita coisa...


Apesar de ser voltado para os Games, tudo mundo sabe que esses eventos também atrai Otaku(zões), Cosplayers e todo o tipo de fãs de cultura japonesa. Nessa edição não foi diferente, porém me pareceu que o espaço para eles começa a não ser mais tão grande assim.

Em uma sala isolada e com o áudio bem baixinho estava rolando Cavaleiros do Zodíaco em Looping eterno. Serio, já gostei muito de Cavaleiros quando era criança e foi por causa dele que me tornei um nerd, mas essas nova versão onde um dos personagens se chama “Alone” é ser emo demais. A única vantagem de estar ali era pra poder sentar e descansar um pouco. E só.

Bem perto da exibição de animes estavam os fliperamas com jogos clássicos como Pac-man (come - come), Street Fighter II e outros. A nostalgia (e as filas para jogar) era imensa e ficava inevitável não lembrar da época da finada Videorama, que ficava no Centro da cidade. Só faltou mesmo o cheiro de maconha no ar para completar o cenário.



Olhando em volta dava pra perceber algumas coisas estranhas, como o estande razoavelmente grande de uma loja de bicicleta e produtos de esporte. Agora, onde que um bando de nerds gordos que passam o dia todo comendo porcaria vão se interessar em ver bicicletas? Onde? Sinceramente... #MarketingFail


Outra coisa que também me deixou um pouco incomodado era alguns jogos menos expressivos estarem de novo no evento, como era o caso do jogo do Avatar (os azulzinhos) e Tekken 5. Mas até que tinham alguns lançamentos que podiam ser jogados como o novo Metroid (Other M) para Wii, o Fifa 2011 e até DJ Hero.



Também como novidade havia a possibilidade de experimentar os tão falados jogos em 3D, no caso era um FPS que não lembro o nome rodando no PC. Mas pra mim, né, Whatever pra isso! #OneEyeBlindFail



Ah! E também tinha uma mini Lan House bem no meio do espaço, mas como eu freqüento esse ambiente, eu queria mais é que todos os jogadores de DotA e CS morressem por deixar a internet mais lenta e ocupar todas as máquinas quando outros precisam delas pra fazerem trabalhos #desabafo



No mais, a Manaus Game Festival foi praticamente a mesma das anteriores, com mesas de sinuca, ping-pong e brinquedos para as crianças e outras pessoas se divertirem fora dos games e com os jogos mais disputados e procurados ainda sendo a tríade de games de Futebol – Luta – Musicais, sendo que jogar Guitar Hero/Rock Band nesses eventos é completamente frustrante, já que você não consegue ouvir nada do que você ta tocando por causa de um DJ que fica colocando músicas eletrônicas com um propósito que eu ainda não consegui entender o por quê.
De bom mesmo no Manaus Game Festival foi só as camisas com temas de jogos e algumas outras tranqueiras que comprei no estande de uma loja que vem do Brasil (a.k.a São Paulo) só pro evento. O lado ruim foi que dessa vez não houve a participação da minha, somente minha, Vaqueira. Desde a edição passada, quando ela foi jurada no concurso da Cosplay, que minha vida não é mais a mesma. Ah! Vaqueira.... #BeijoMeTuíta



Galeria de imagens abaixo:

Mini Marcus em sua constante luta nas terras de Hyrule


Pump para Noobies





















Lord Vader seduzindo crianças para o lado Negro ou apenas mais um caso de pedofilia









 

sexta-feira, outubro 15, 2010

Resenha de Final Fantasy XIII (Noobie Version)

Essa é uma resenha que fiz para uma disciplina de redação da faculdade. E como tinha que ser curta e era pra escrever para pessoas que não conhecem muito sobre games (os chamados Noobies ou fãns da Nintendo) ele não está tão aprofundado e também deixei de falar sobre vários aspectos, mas já dá para saber mais ou menos do que se trata essa porcaria Final Fantasy XIII.

Final Fantasy XIII



Final Fantasy XIII era um dos jogos mais esperados dos últimos anos, não só pelos mais de 20 anos de tradição que a franquia de RPG japoneses tem nos games, mas principalmente por ser o primeiro da série a chegar à nova geração de consoles. Porém, a décima terceira edição da saga, lançada esse ano para Playstation 3 e Xbox 360, mostra-se um exemplo de como o gênero de RPG Japonês está em decadência e que passa por uma crise de criatividade nos jogos.



Em Final Fantasy XIII a primeira coisa que se pode notar logo de cara são os gráficos, um dos mais bonitos vistos nos videogames, principalmente nas animações feitas em computação gráfica, que rivalizam de igual pra igual em termos de qualidade com as animações da Pixar. Mas não deixe se enganar, porque debaixo dessa beleza gráfica há um jogo cansativo e cheio de falhas.
Apesar de apresentar muitos elementos da série, Final Fantasy XIII deixa a desejar em muitas características que marcaram os jogos anteriores. A começar pela história.

Todo enredo de um jogo Final Fantasy é fechado em si mesmo, não havendo continuação nos jogos seguintes. No entanto, as tramas sempre foram conhecidas por serem bem elaboradas e que envolviam bastante o jogador. FF XIII, por sua vez, tem uma história confusa, onde os acontecimentos são simplesmente jogados sem que o jogador entenda o porquê daquilo está acontecendo. Outro fator que também está aquém são os personagens, com personalidades rasas e cheias de clichês. Isso é muito bem exemplificado na personagem principal, Lighting, que não tem um pingo de carisma e que chega até a criar uma certa antipatia.

Quanto ao jogo em si, FF XIII é parecido com os outros final fantasy, o que significa incontáveis lutas contra criaturas para fazerem os personagens evoluírem, muita dedicação e empenho para completar as mais de 50 horas de jogo e uma narrativa extremamente linear, não deixando muitas opções aos jogadores. Já o sistema de batalha, talvez uma das maiores novidades, é meio confusa e demora algum tempo – e também algumas mortes – para se acostumar com ela.

Final Fantasy XIII é um típico jogo de RPG japonês que ainda está muito preso às formulas do passado e parece ter sido feito para o público nipônico ou para os fãs mais ardorosos da série, não sendo recomendado para novos jogadores. Sem dúvida ele não é o melhor do jogo do ano, nem tão pouco é o melhor da franquia. Por isso se a série não se renovar, ela estará fadada a ser realmente uma fantasia final.