sexta-feira, outubro 15, 2010

Resenha de Final Fantasy XIII (Noobie Version)

Essa é uma resenha que fiz para uma disciplina de redação da faculdade. E como tinha que ser curta e era pra escrever para pessoas que não conhecem muito sobre games (os chamados Noobies ou fãns da Nintendo) ele não está tão aprofundado e também deixei de falar sobre vários aspectos, mas já dá para saber mais ou menos do que se trata essa porcaria Final Fantasy XIII.

Final Fantasy XIII



Final Fantasy XIII era um dos jogos mais esperados dos últimos anos, não só pelos mais de 20 anos de tradição que a franquia de RPG japoneses tem nos games, mas principalmente por ser o primeiro da série a chegar à nova geração de consoles. Porém, a décima terceira edição da saga, lançada esse ano para Playstation 3 e Xbox 360, mostra-se um exemplo de como o gênero de RPG Japonês está em decadência e que passa por uma crise de criatividade nos jogos.



Em Final Fantasy XIII a primeira coisa que se pode notar logo de cara são os gráficos, um dos mais bonitos vistos nos videogames, principalmente nas animações feitas em computação gráfica, que rivalizam de igual pra igual em termos de qualidade com as animações da Pixar. Mas não deixe se enganar, porque debaixo dessa beleza gráfica há um jogo cansativo e cheio de falhas.
Apesar de apresentar muitos elementos da série, Final Fantasy XIII deixa a desejar em muitas características que marcaram os jogos anteriores. A começar pela história.

Todo enredo de um jogo Final Fantasy é fechado em si mesmo, não havendo continuação nos jogos seguintes. No entanto, as tramas sempre foram conhecidas por serem bem elaboradas e que envolviam bastante o jogador. FF XIII, por sua vez, tem uma história confusa, onde os acontecimentos são simplesmente jogados sem que o jogador entenda o porquê daquilo está acontecendo. Outro fator que também está aquém são os personagens, com personalidades rasas e cheias de clichês. Isso é muito bem exemplificado na personagem principal, Lighting, que não tem um pingo de carisma e que chega até a criar uma certa antipatia.

Quanto ao jogo em si, FF XIII é parecido com os outros final fantasy, o que significa incontáveis lutas contra criaturas para fazerem os personagens evoluírem, muita dedicação e empenho para completar as mais de 50 horas de jogo e uma narrativa extremamente linear, não deixando muitas opções aos jogadores. Já o sistema de batalha, talvez uma das maiores novidades, é meio confusa e demora algum tempo – e também algumas mortes – para se acostumar com ela.

Final Fantasy XIII é um típico jogo de RPG japonês que ainda está muito preso às formulas do passado e parece ter sido feito para o público nipônico ou para os fãs mais ardorosos da série, não sendo recomendado para novos jogadores. Sem dúvida ele não é o melhor do jogo do ano, nem tão pouco é o melhor da franquia. Por isso se a série não se renovar, ela estará fadada a ser realmente uma fantasia final.

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