quinta-feira, agosto 27, 2009

O Retorno depois da “Morte”



Pra mudar um pouco do assunto de games aqui vai uma pequena resenha do último disco de uma das minhas bandas favoritas.

Após cinco anos sem um disco de inéditas, a banda Metallica lança “Death Magnetic” (Universal Music, 2008). O álbum, que é o 11º do grupo, tenta trazer de volta o som dos primeiros discos da banda.
Com mais de 25 anos de carreira o Metallica já passou por altos e baixos. No começo, o som rápido, pesado, mas com melodia ficou conhecido como “Thrash Metal”,logo o grupo ficou famoso no cenário undergroud e grava três obras primas do metal ( Kill ‘em All, Ride The Lightining e Master of Puppets). Porém em 1986 ocorre uma tragédia, o ônibus da turnê da Banda sofre um grave acidente e o baixista Cliff Burton morre. Mesmo assim o Metallica continua e Jason Newsted é chamado pro lugar de Cliff. É com essa formação que a banda atingiu o auge com o disco “Black Álbum” de 91, que já vendeu 15 milhões de cópias e fez do grupo uma das maiores bandas de metal do mundo. Mas no final da década de 1990 o Metallica foi o principal artista a combater as músicas em MP3 e o seu compartilhamento na Internet, o que fez eles serem mal vistos pelos fãs. Logo depois veio o fundo do poço: Jason Newsted sai da banda e a gravação do disco St. Anger é marcada por brigas no grupo e a internação do vocalista James Hetfield em uma clínica contra alcoolismo. Tudo isso é mostrado no documentário “Some Kind Of Moster”, que foi gravado durante esse período. Quando finalmente St. Anger é lançado em 2003 ele se torna um fracasso em vendas, sendo muito criticado por se afastar do som da banda.
Por isso Death Magnetic é muito mais que um novo disco, é a volta por cima do Metallica. As músicas se aproximam da sonoridade do passado. A prova disso é a faixa “Suicide & Redemption”, uma música instrumental, coisa que a banda não fazia desde o álbum “... And Justice for All” de 1988. Outras músicas do disco mostram todo o som pesado e solos distorcidos da banda, como é o caso em “All Nightmare Long” e, principalmente, em “My Apocalypse”, de longe a melhor do álbum. Já em outras faixas como “Cyanide” e “The Judas Kiss” há uma impressão de não-sincronização entre o grupo, o que as torna enjoativas.
Por esses detalhes Death Magnetic não é o melhor disco do Metallica, mas é, com certeza, um belo retorno que agradou aos fãs.

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